Ainda existe muito a ser feito para finalmente derrotarmos o racismo, mas estamos mais próximos do que jamais estivemos e não podemos desanimar ou nos acomodar agora.A razão pela qual o racismo se mantém é muito simples: ele beneficia ao grupo socialmente dominante. Com o fim das estruturas raciais, brancos e negros concorreriam de forma igual aos mesmos bens materiais e simbólicos. Aqui é importante entender o que é chamado na literatura de "medo branco": o medo, por parte do grupo dominante, constituído por uma maioria branca, de que outros ocupem os seus postos, ou seja, o medo de ter que compartilhar o poder e, portanto, de reduzi-lo ou perdê-lo. É por esta razão que é preciso que haja um empoderamento socioeconômico do povo negro. É também por esta razão que muitos se opõe a cotas raciais (brancos e negros dividindo o mesmo espaço, de forma não hierarquizada).
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A maioria dos cientistas acredita haver evidência suficiente para indicar que o personagem histórico que chamamos Jesus tenha realmente existido. Este artigo parte deste pressuposto e tenta mostrar como a religião cristã foi usada como instrumento de opressão da própria raça à qual seu fundador (Jesus) pertencia, de acordo com os textos bíblicos, o que talvez explique a existência de Madonas negras. (imagens da Virgem Maria com o menino Jesus) Embora Jesus tenha pertencido a um povo considerado semita (judeus), a própria genealogia bíblica de Cristo o mostra como descendente de camitas. |