Poucas pessoas parecem saber que a população atual do Egito pouco tem a ver com as pessoas que construíram as pirâmides, os sarcófagos, que escravizaram os hebreus, entre outras coisas pelas quais o Antigo Egito é comumente conhecido. O Egito foi ocupado por diversas nações europeias durante sua história de mais de quatro mil anos. Os gregos, romanos, franceses e ingleses foram alguns dos povos que ocuparam o Egito, além, é claro, dos árabes, os quais tiveram forte influência na região trazendo o islamismo e a língua árabe que hoje é falada no Egito. Grande parte da população egípcia atual descende dos povos que dominaram a região. Contudo, o Antigo Egito que estudamos em livros de história era habitado por um povo africano.
O nome "Egito" foi dado à nação pelos gregos. Os egípcios chamavam a si mesmos de Kemet, nome que teria origem no personagem bíblico Cam (ou Cão), conhecido como "pai" dos povos africanos. Muitas estátuas dessa época antiga da história egípcia encontram-se com narizes e lábios quebrados, uma possível manobra usada pelos conquistadores europeus para esconder a verdadeira origem e fenótipo do povo egípcio e apagar sua memória. Conquistadores sempre buscam apagar a memória dos povos conquistados para enfraquecer seu senso de identidade e orgulho nacional; isso tem acontecido através dos tempos, inclusive na história de formação dos povos americanos.
Alguns dos faraós do Egito foram cuchitas. Também chamados cusitas ou cuxitas, o termo se origina da palavra hebraica "kush" que significa "negro" e é também o nome de um personagem bíblico descendente de Cam, também considerado patriarca dos africanos. A palavra "cuxita" se refere a africanos em geral e é às vezes traduzida como "etíope" (vale lembrar que toda a África já foi chamada Etiópia e o Oceano Atlântico era chamado Mar Etíope).
O nome "Egito" foi dado à nação pelos gregos. Os egípcios chamavam a si mesmos de Kemet, nome que teria origem no personagem bíblico Cam (ou Cão), conhecido como "pai" dos povos africanos. Muitas estátuas dessa época antiga da história egípcia encontram-se com narizes e lábios quebrados, uma possível manobra usada pelos conquistadores europeus para esconder a verdadeira origem e fenótipo do povo egípcio e apagar sua memória. Conquistadores sempre buscam apagar a memória dos povos conquistados para enfraquecer seu senso de identidade e orgulho nacional; isso tem acontecido através dos tempos, inclusive na história de formação dos povos americanos.
Alguns dos faraós do Egito foram cuchitas. Também chamados cusitas ou cuxitas, o termo se origina da palavra hebraica "kush" que significa "negro" e é também o nome de um personagem bíblico descendente de Cam, também considerado patriarca dos africanos. A palavra "cuxita" se refere a africanos em geral e é às vezes traduzida como "etíope" (vale lembrar que toda a África já foi chamada Etiópia e o Oceano Atlântico era chamado Mar Etíope).
Entre os faraós de origem núbia, houve Taharka, mencionado na Bíblia como "Tirarca, o rei da Etiópia" (ver Isaías 37:9), mas Tirarca não foi o único. A 25º Dinastia do Egito é conhecida como Dinastia Núbia ou Império Cuxita.
Se você assistiu filmes de Hollywood com atores caucasianos representando egípcios antigos, você pode estar cético diante dessas informações, mas acredito que Michael Jackson sabia exatamente o que estava fazendo quando lançou o clipe de "Remember the Time" em 1992. Vale a pena assistir:
Se você assistiu filmes de Hollywood com atores caucasianos representando egípcios antigos, você pode estar cético diante dessas informações, mas acredito que Michael Jackson sabia exatamente o que estava fazendo quando lançou o clipe de "Remember the Time" em 1992. Vale a pena assistir: