Luciano de Samósata, nascido aprox. em 125 EC, na província romana da Síria, escreveu uma narrativa chamada Navigium. Perceba como os participantes do diálogo descrevem os egípcios:
"Samippus: Você sabe quando foi que nos perdemos dele, Lycinus? Deve ter sido quando aquele belo garoto subiu do porão, você sabe, com o linho limpo e bonito, e o cabelo dele partido ao meio e amarrado em um nó para trás. Se eu conheço Adimantus, assim que avistou aquela visão charmosa, disse adeus ao comerciante de barcos egípcio que estava nos apresentando; e agora deve estar desejando seu terno chorado. Você sabe, o jeito dele. As lágrimas veem natural para ele nesses negócios do coração.
Lycinus: Bem, mas, Samippus, esse garoto não era nada grandioso, para que tenha feito tal conquista; Adimantus tem as beldades de Atenas à sua disposição; belos garotos educados, com o bom grego em suas línguas e a marca do ginásio em cada músculo; um homem pode sofrer sob o rigor desses com algum crédito. Já esse rapaz, para não dizer nada de sua pele escura e lábios salientes e pernas finas, suas palavras tropeçavam numa pilha, uma por cima da outra; era o grego, é claro, mas a voz e o sotaque eram nascidos no Egito. E o cabelo, então: homem livre algum jamais teve seu cabelo amarrado em um nó para trás daquele jeito.
Timolaus: Oh, mas isso é um sinal de nascimento nobre no Egito, Lycinus. Todos os filhos dos cavalheiros têm seu cabelo amarrado até alcançar a virilidade [...]"
Heródoto, em seu livro "Histórias", afirma ter ouvido de sacerdotisas em Tebas um oráculo sobre duas pombas. Numa tentativa de decifrar o oráculo, o autor diz:
"E, ao dizerem que a pomba era negra, elas indicavam que a mulher era egípcia."
"Samippus: Você sabe quando foi que nos perdemos dele, Lycinus? Deve ter sido quando aquele belo garoto subiu do porão, você sabe, com o linho limpo e bonito, e o cabelo dele partido ao meio e amarrado em um nó para trás. Se eu conheço Adimantus, assim que avistou aquela visão charmosa, disse adeus ao comerciante de barcos egípcio que estava nos apresentando; e agora deve estar desejando seu terno chorado. Você sabe, o jeito dele. As lágrimas veem natural para ele nesses negócios do coração.
Lycinus: Bem, mas, Samippus, esse garoto não era nada grandioso, para que tenha feito tal conquista; Adimantus tem as beldades de Atenas à sua disposição; belos garotos educados, com o bom grego em suas línguas e a marca do ginásio em cada músculo; um homem pode sofrer sob o rigor desses com algum crédito. Já esse rapaz, para não dizer nada de sua pele escura e lábios salientes e pernas finas, suas palavras tropeçavam numa pilha, uma por cima da outra; era o grego, é claro, mas a voz e o sotaque eram nascidos no Egito. E o cabelo, então: homem livre algum jamais teve seu cabelo amarrado em um nó para trás daquele jeito.
Timolaus: Oh, mas isso é um sinal de nascimento nobre no Egito, Lycinus. Todos os filhos dos cavalheiros têm seu cabelo amarrado até alcançar a virilidade [...]"
Heródoto, em seu livro "Histórias", afirma ter ouvido de sacerdotisas em Tebas um oráculo sobre duas pombas. Numa tentativa de decifrar o oráculo, o autor diz:
"E, ao dizerem que a pomba era negra, elas indicavam que a mulher era egípcia."