Texto muito, muito bom. Repleto de fontes, de acuidade e cuidado históricos. Conseguiu consertar de forma sistemática um erro que sempre me encucei -- a questão da mudança na tradução biblica proposital, ou no minimo, "uma tradução ruim" no texto de Genesis, e idem sobre a questão do povo egipcio ser predominantemente negro.
É o que eu falo: a ciencia não pode ser colocada como parametro de universalidade, principalmente em questões de ética e moral. A Vontade (no caso má vontade) dos cientistas impuseram uma dura realidade racista que dura até hoje: o racismo foi durante mt tempo um dogma cientifico aceito por praticamente uma sociedade inteira, e q só n perdurou mais, graças a descoberta do DNA -- que nos uniu todos como especia humana. Alias.. tanto as boas religiões, quanto a maioria das "boas filosofias" tendem a ser universais, e convergir o humano como todo...
Mas enfim.. a ciencia progride lentamente, atrelada a (má) vontade de seus cientistas, como muito acertadamente, pode-se tirar esta conclusão a partir de Descartes:
O filósofo nos diz que só pode-se assegurar alguma coisa como certeza, depois do crivo da razão. Para isso, é preciso reter a vontade (que é imensa) sob os domonios do conhecimento (que é pequeno). Quando a vontade se interpõe sobre o conhecimento, por simples "querer", vemos "erros" terríveis como estes.
Aliás... não foi um erro propriamente dito -- erra-se porque não sabe-se -- mas antes, muito da vontade, digo, SÓ a vontade destes cientistas em querer provar o "improvável" para nos colocar até hoje sob os dominios destas ideias racistas...
Como consertar um erro? Só a informação. A informação de onde e porque ele nasceu, e a posterior informação correta. Só assim afasta-se da (má) vontade, e caminha-se acertadamente para o conhecimento.