Nós estudamos a História de um ponto de vista europeu. Um exemplo clássico disso é a ideia de que os portugueses descobriram o Brasil. Como eles podem ter descoberto algo que não estava escondido? Milhões de pessoas já moravam aqui bem antes da chegada deles, mas do ponto de vista europeu, essa foi supostamente uma descoberta e é assim que aprendemos na escola.
Quando pensamos sobre a África, logo vem à mente a escravidão, a exploração e o consequente estado de miséria no qual esse continente foi deixado. Lembramos daquelas fotos apresentadas por ONGs de jovens desnutridos e olhares tristes. Mas será que a África se reduz a isso? E será que a África sempre foi o que ela é hoje? Não de acordo com o respeitado historiador John Henrik Clarke.
Uma das piores coisas que pode acontecer com um povo é apagar a memória dele. É por isso que muitos ditadores e opressores queimaram a literatura dos povos que conquistaram, para que eles perdessem sua identidade e assim fossem mais facilmente conquistados.
"Ao contrário do que foi repetido e acriticamente aceito como fato por alguns estudiosos por quase cinco séculos, os europeus não encontraram um povo 'selvagem', 'não civilizado' que estava vivendo em alguma forma de estado “primitivo” nas selvas. Longe disso, eles encontraram civilizações magníficas que ofuscavam qualquer coisa encontrada na Europa durante aquele tempo. Como o falecido historiador John Henrik Clarke coloca, 'Houve, no passado africano, governadores que transformaram seus reinos em impérios, grandes exércitos que subjugaram nações inteiras, generais que avançaram a técnica da ciência militar, estudiosos com sabedoria e visão, e sacerdotes que falavam de deuses que eram bondosos e fortes' [Clarke, 82-83] Não foi até mais tarde que, 'com a transportação do africano para o Novo Mundo, todo esforço foi feito para destruir sua memória de um dia ter sido parte de um povo livre e inteligente.'"[¹]
Não é à toa que até hoje o negro é representado de forma negativa na mídia. Historicamente, foi necessário usar a propaganda para convencer o negro (como também o branco) de que ele era um ser inferior para justificar moralmente a escravidão. Daí, nasceu o conceito moderno de 'raça'.
De fato, opressores entendem bem desse assunto. Hitler usou a mídia da época para convencer o povo de que os judeus eram inferiores e os arianos a 'raça mestre'. Vários exemplos de manipulação ditatorial através do uso da imagem e propaganda poderiam ser citados. Como o ditador comunista Lenin disse, "uma mentira contada frequentemente se torna verdade".
-- Gamgee
1) http://ushypocrisy.com/2013/10/23/christopher-columbus-father-of-modern-day-white-supremacy-1/
Quando pensamos sobre a África, logo vem à mente a escravidão, a exploração e o consequente estado de miséria no qual esse continente foi deixado. Lembramos daquelas fotos apresentadas por ONGs de jovens desnutridos e olhares tristes. Mas será que a África se reduz a isso? E será que a África sempre foi o que ela é hoje? Não de acordo com o respeitado historiador John Henrik Clarke.
Uma das piores coisas que pode acontecer com um povo é apagar a memória dele. É por isso que muitos ditadores e opressores queimaram a literatura dos povos que conquistaram, para que eles perdessem sua identidade e assim fossem mais facilmente conquistados.
"Ao contrário do que foi repetido e acriticamente aceito como fato por alguns estudiosos por quase cinco séculos, os europeus não encontraram um povo 'selvagem', 'não civilizado' que estava vivendo em alguma forma de estado “primitivo” nas selvas. Longe disso, eles encontraram civilizações magníficas que ofuscavam qualquer coisa encontrada na Europa durante aquele tempo. Como o falecido historiador John Henrik Clarke coloca, 'Houve, no passado africano, governadores que transformaram seus reinos em impérios, grandes exércitos que subjugaram nações inteiras, generais que avançaram a técnica da ciência militar, estudiosos com sabedoria e visão, e sacerdotes que falavam de deuses que eram bondosos e fortes' [Clarke, 82-83] Não foi até mais tarde que, 'com a transportação do africano para o Novo Mundo, todo esforço foi feito para destruir sua memória de um dia ter sido parte de um povo livre e inteligente.'"[¹]
Não é à toa que até hoje o negro é representado de forma negativa na mídia. Historicamente, foi necessário usar a propaganda para convencer o negro (como também o branco) de que ele era um ser inferior para justificar moralmente a escravidão. Daí, nasceu o conceito moderno de 'raça'.
De fato, opressores entendem bem desse assunto. Hitler usou a mídia da época para convencer o povo de que os judeus eram inferiores e os arianos a 'raça mestre'. Vários exemplos de manipulação ditatorial através do uso da imagem e propaganda poderiam ser citados. Como o ditador comunista Lenin disse, "uma mentira contada frequentemente se torna verdade".
-- Gamgee
1) http://ushypocrisy.com/2013/10/23/christopher-columbus-father-of-modern-day-white-supremacy-1/