Assim como eu, muitos de vocês cresceram assistindo desenhos e filmes da Disney. Ainda lembro de quando ia à locadora mais próxima alugar filmes em VHS. Lembro que os lançamentos custavam mais caro, você tinha dois dias para devolver e as fitas vinham com um adesivo que dizia "favor rebobinar". Não me lembro de quantas vezes pedi para minha mãe alugar o filme "Rei Leão". Até hoje, ainda acho que tenha sido um dos melhores filmes que já assisti.
Contudo, assim como a maior parte da mídia em geral, o Rei Leão não escapou da ideia de supremacia branca. No Rei Leão, Scar, o vilão da história, é o único leão de juba preta.
No Rei Leão II, os leões escuros e de juba preta, descendentes e aliados do já falecido Scar, estão exilados. O filme começa num estado de apartheid. É claro que a inimizade entre os dois grupos nada tem a ver com a cor do "pelo" dos leões envolvidos, porém ainda mostra os leões escuros como maus. Não é a primeira vez que isso acontece na Disney. Em muitos de seus desenhos, os vilões tem traços "não-caucasianos".
Contudo, não foi isso que mais me chamou a atenção. Acho que a Disney, tantas vezes acusada de racismo (e talvez merecidamente), teve um momento de redenção.
No clímax do filme, Kovu, leão de barba preta, filho adotivo de Scar, é expulso das terras do Reino e Kiara, filha de Simba, foge ao seu encontro. Agora eles não estão mais do lado de Simba ou dos exilados. Então eles correm para impedir a batalha entre Simba e os exilados. É nesse momento que acontece a cena mais crítica de toda a trama:
"Um rei sábio uma vez me disse: somos um", diz Kiara, colocando-se entre Simba e os exilados. "Naquele tempo eu não o entendi, mas agora entendo."
"Mas eles...", diz Simba.
"Eles?" interrompe Kiara. "Nós! Olhe para eles. Eles são nós. Que diferenças você vê?"
A partir desse momento, a inimizade entre os dois grupos acaba. É isso que precisa acontecer na nossa sociedade. Devemos parar de focar nas diferenças e começar a reconhecer o quanto realmente somos parecidos, independentes da cor da pele. Quando as pessoas realmente expressam seus sentimentos, carências, medos e conflitos interiores, eu sempre fico maravilhado em perceber o quanto somos parecidos. Afinal, dos 35 mil genes que possuímos, apenas 10 têm alguma relação com a cor da pele.
Contudo, assim como a maior parte da mídia em geral, o Rei Leão não escapou da ideia de supremacia branca. No Rei Leão, Scar, o vilão da história, é o único leão de juba preta.
No Rei Leão II, os leões escuros e de juba preta, descendentes e aliados do já falecido Scar, estão exilados. O filme começa num estado de apartheid. É claro que a inimizade entre os dois grupos nada tem a ver com a cor do "pelo" dos leões envolvidos, porém ainda mostra os leões escuros como maus. Não é a primeira vez que isso acontece na Disney. Em muitos de seus desenhos, os vilões tem traços "não-caucasianos".
Contudo, não foi isso que mais me chamou a atenção. Acho que a Disney, tantas vezes acusada de racismo (e talvez merecidamente), teve um momento de redenção.
No clímax do filme, Kovu, leão de barba preta, filho adotivo de Scar, é expulso das terras do Reino e Kiara, filha de Simba, foge ao seu encontro. Agora eles não estão mais do lado de Simba ou dos exilados. Então eles correm para impedir a batalha entre Simba e os exilados. É nesse momento que acontece a cena mais crítica de toda a trama:
"Um rei sábio uma vez me disse: somos um", diz Kiara, colocando-se entre Simba e os exilados. "Naquele tempo eu não o entendi, mas agora entendo."
"Mas eles...", diz Simba.
"Eles?" interrompe Kiara. "Nós! Olhe para eles. Eles são nós. Que diferenças você vê?"
A partir desse momento, a inimizade entre os dois grupos acaba. É isso que precisa acontecer na nossa sociedade. Devemos parar de focar nas diferenças e começar a reconhecer o quanto realmente somos parecidos, independentes da cor da pele. Quando as pessoas realmente expressam seus sentimentos, carências, medos e conflitos interiores, eu sempre fico maravilhado em perceber o quanto somos parecidos. Afinal, dos 35 mil genes que possuímos, apenas 10 têm alguma relação com a cor da pele.